A situação agravou-se quando militares se juntaram aos manifestantes na capital, Antananarivo, recusando-se a disparar contra a população.
Soldados declararam: "Unamos as nossas forças, militares, gendarmes e polícias, e recusemos ser pagos para atirar contra os nossos amigos, os nossos irmãos e irmãs".
O líder da oposição afirmou que Rajoelina fugiu do país, com alguns militares a indicarem que ele teria apanhado um avião para França. Contudo, simultaneamente, foi anunciado que o presidente faria um discurso à nação, deixando o país "em suspenso", nas palavras do missionário salesiano Padre Cósimo Alvati.
A instabilidade levou a companhia aérea Air France a suspender os seus voos para Antananarivo entre 11 e 13 de outubro por motivos de segurança, avaliando a situação diariamente para decidir sobre a retoma das operações.
A revolta em Madagáscar reflete um descontentamento popular crescente, semelhante a protestos recentes noutros países contra as elites governantes.













