O presidente norte-americano expressou dúvidas sobre a capacidade da Ucrânia para vencer a guerra, sugerindo que uma divisão da região do Donbass poderia ser necessária.
Em resposta, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e vários líderes europeus, incluindo os de França, Alemanha e Reino Unido, assinaram uma declaração conjunta.
Nela, apoiam a ideia da linha da frente como “ponto de partida para as negociações”, mas reiteram que “as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força”, rejeitando cedências territoriais.
Zelensky manifestou ainda disponibilidade para participar na cimeira, argumentando que não se pode chegar a um acordo “sobre nós sem nós”.
A Rússia, por sua vez, arrefeceu as expectativas, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, a rejeitar uma paragem imediata dos combates, pois tal significaria “esquecer as causas originais do conflito”.
Moscovo nega também que exista um acordo formal para a realização da cimeira.
A tensão diplomática foi exacerbada pela Polónia, que ameaçou deter Putin caso o seu avião sobrevoe o seu espaço aéreo, em cumprimento do mandado do Tribunal Penal Internacional.
Em contraste, a Bulgária mostrou-se disposta a autorizar a passagem.
No terreno, os combates prosseguem, com a Rússia a lançar ataques com dezenas de drones contra infraestruturas energéticas no norte da Ucrânia.














