No entanto, segundo fontes europeias, o executivo comunitário fez agora um "recuo parcial".

A nova proposta estabelece que o adiamento para o final de 2026 se aplique apenas a micro e pequenas empresas, que, no entender de Bruxelas, necessitam de mais tempo para se adaptar e cujo impacto ambiental é mais reduzido. As grandes empresas, por outro lado, terão de cumprir a nova lei já no final de 2025, conforme o calendário original.

Para entrar em vigor, esta proposta de adiamento seletivo ainda precisa da aprovação do Conselho da UE e do Parlamento Europeu. A complexidade do tema foi também evidenciada numa votação separada, na qual o Parlamento Europeu rejeitou uma outra proposta da Comissão sobre a criação de um quadro de monitorização florestal, demonstrando as divisões existentes sobre a forma como a política florestal deve ser gerida a nível comunitário.