O documento identifica o autoritarismo e o extremismo religioso como as principais ameaças.

Regimes em países como China, Eritreia, Irão e Nicarágua são acusados de suprimir sistematicamente a vida religiosa através de vigilância e legislação restritiva.

A violência jihadista, por sua vez, expande-se em regiões como o Sahel e o Paquistão, visando cristãos e muçulmanos moderados.

A África Subsaariana é destacada como a região "mais afetada pela atividade jihadista".

O Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, manifestou preocupação com a perseguição de cristãos na Cisjordânia e com a violência na Nigéria, que descreveu como um conflito mais social do que puramente religioso. O relatório nota ainda um "aumento acentuado dos crimes de ódio antissemitas e antimuçulmanos" no Ocidente após o início da guerra em Gaza, bem como um crescendo de ataques contra locais e fiéis cristãos na Europa e América do Norte.