Nesse mesmo mês, foram contabilizadas 111.393 pessoas deslocadas, a esmagadora maioria proveniente daquela província.
A situação humanitária é agravada pela insegurança e por uma redução significativa no financiamento, o que limita severamente a capacidade das organizações de ajuda para chegar às populações afetadas, levando mesmo à suspensão temporária de missões em várias zonas rurais.
O relatório da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) corrobora este cenário, destacando um "novo aumento da violência jihadista" na região, onde militantes filiados no autoproclamado Estado Islâmico continuam a atacar comunidades cristãs, a queimar igrejas e a matar civis.
Outro artigo, citando o mesmo relatório, eleva o número total de vítimas da violência religiosa na região para mais de 5.000 mortos e mais de um milhão de deslocados nos últimos cinco anos.
O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, classificou os ataques como "atos bárbaros" e contra a "dignidade humana", afirmando que o governo continua os seus esforços para garantir a segurança.














