As operações, justificadas como combate ao narcotráfico, são vistas por Caracas e Bogotá como uma violação da soberania e uma ameaça à estabilidade regional.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que o seu país dispõe de “cinco mil mísseis antiaéreos portáteis” de fabrico russo, os Igla-S, para enfrentar o que considera uma ameaça militar dos EUA. A declaração surge após Washington ter mobilizado navios e aviões de combate para as Caraíbas e ter realizado pelo menos oito ataques contra alegadas embarcações de narcotráfico, resultando em mais de 34 mortos.
O mais recente ataque ocorreu no Pacífico, ao largo da costa da Colômbia.
Em paralelo, a tensão com a Colômbia escalou após Donald Trump ter anunciado a suspensão de todos os pagamentos e subsídios ao país.
Trump descreveu o Presidente colombiano, Gustavo Petro, como um “valentão e um mau tipo” que “fabrica muitas drogas”, acusando-o de ser um “líder do narcotráfico”.
Em resposta, Petro anunciou que se defenderá “judicialmente, com advogados americanos, perante a justiça americana” contra o que classificou como “difamações”.
Petro argumenta que a política antidrogas dos EUA é um “pretexto para controlar a região” e obter acesso ao petróleo venezuelano, tendo causado “um milhão de mortes na América Latina”.














