Segundo Ray Powell, especialista em segurança marítima, esta não é a primeira vez que a China recorre a esta tática para limitar o acesso à zona, que está sob controlo de Pequim desde um confronto naval com Manila em 2012.

O incidente ocorre num contexto de crescente pressão militar chinesa na região.

Na semana passada, a China afirmou ter “expulsado” dois aviões de reconhecimento filipinos da área, enquanto Manila denunciou “interferências agressivas” por parte de um helicóptero e um caça chineses.

Desde que Ferdinand Marcos Jr. assumiu a presidência em 2022, as Filipinas têm adotado uma postura mais firme na defesa da sua soberania, denunciando com maior frequência os confrontos.

A China reclama quase a totalidade do Mar do Sul da China, ignorando uma sentença do Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia de 2016, que deu razão às Filipinas em várias das suas reivindicações. O think tank chinês ‘South China Sea Strategic Situation Probing Initiative’ defendeu que a nova instalação é “uma resposta ao comportamento provocador das Filipinas”.