As declarações geraram uma resposta firme do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que defendeu o compromisso do seu país com a Aliança Atlântica.
Durante um encontro com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, na Casa Branca, Trump instou-o a “falar com Espanha” para resolver a questão.
A crítica surge no contexto da exigência de Washington para que todos os aliados invistam 5% do seu PIB em defesa, uma meta que a Espanha negociou uma exceção durante a última cimeira da Aliança. Trump afirmou que há “uma ótima relação” com todos os aliados, “com exceção de Espanha”. Em Bruxelas, à margem de uma cimeira europeia, Pedro Sánchez respondeu diretamente, afirmando: “Somos um país confiável, somos um país que cumpre com os seus compromissos”. Sánchez lembrou que, quando assumiu o governo em 2018, o investimento em defesa era de apenas 0,9% do PIB, e que o seu executivo o elevou para 2%, argumentando que um aumento para 5% obrigaria a cortes em políticas sociais. O primeiro-ministro espanhol acrescentou que “o presidente Trump sabe” que a Espanha está a respeitar as suas “obrigações e capacidades atuais” perante a NATO.
Esta troca de acusações públicas evidencia as tensões dentro da Aliança sobre a partilha de encargos financeiros e a pressão contínua da administração Trump sobre os aliados europeus.














