O envio do porta-aviões nuclear USS Gerald R. Ford e a imposição de sanções ao presidente colombiano marcam uma nova fase na "guerra contra as drogas" de Washington. O Pentágono anunciou o envio do USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, para a área de responsabilidade do Comando Sul, com o objetivo oficial de desmantelar "organizações criminosas transnacionais". Esta movimentação militar surge após uma série de ataques aéreos norte-americanos contra embarcações suspeitas de narcotráfico, que resultaram em dezenas de mortos e levaram a Venezuela e a Colômbia a acusar os EUA de cometerem "execuções extrajudiciais".
A retórica de Washington endureceu, com o Presidente Trump a ameaçar levar as operações "para o terreno" e a referir-se ao Presidente colombiano, Gustavo Petro, como um "barão da droga ilegal".
Em linha com esta acusação, o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções a Petro, à sua família e ao seu Ministro do Interior, alegando envolvimento no tráfico de drogas.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reagiu acusando os EUA de "inventarem uma nova guerra" e prometeu responder militarmente, afirmando possuir "cinco mil mísseis de fabrico russo".
No entanto, num discurso posterior, Maduro dirigiu-se a Trump em inglês, apelando à paz: "Not war, not war.
Yes peace, yes peace.
No crazy war, please".
Esta combinação de ameaças e apelos à calma reflete a volatilidade de um foco de tensão regional que envolve poder militar, sanções económicas e uma retórica inflamada.












