A medida levou o Presidente Donald Trump a cancelar uma cimeira planeada com Vladimir Putin em Budapeste.
A reação do Kremlin foi de desafio.
Putin classificou as sanções como um "ato hostil" mas desvalorizou o seu impacto, enquanto o seu porta-voz, Dmitri Peskov, ironizou, desafiando Trump a esperar para ver os resultados "daqui a seis meses".
A gravidade da situação foi sublinhada pela viagem de urgência a Washington de Kirill Dmitriev, enviado especial do Kremlin, para conversações com responsáveis norte-americanos.
No meio desta crise, a Hungria, membro da NATO e da UE, destacou-se pela sua posição dissonante.
O primeiro-ministro Viktor Orbán declarou que a cimeira Trump-Putin "continua na agenda" do seu ponto de vista e admitiu que o seu governo está a "trabalhar em formas de contornar" as sanções norte-americanas, defendendo o direito do seu país a comprar energia russa a preços mais baixos.
Esta postura evidencia as fissuras na unidade ocidental e o papel da Hungria como um aliado próximo do Kremlin dentro do bloco europeu.












