Esta revelação quantifica pela primeira vez o custo humano do envolvimento de Pyongyang no conflito europeu.
Anteriormente, o regime de Kim Jong-un tinha admitido que os seus militares participavam em "missões de vigilância e ajuda técnica" para apoiar as operações russas, mas a dimensão do seu envolvimento em combate direto era desconhecida. A confirmação da presença norte-coreana em batalhas significativas foi reforçada pela inauguração, pelo próprio Kim Jong-un, de um memorial "sagrado" em homenagem aos soldados do seu país mortos na Batalha de Kursk.
Embora a referência histórica a Kursk possa ser simbólica, a cerimónia serve como um reconhecimento público do sacrifício das suas tropas na Ucrânia.
Segundo analistas, a Coreia do Norte está a usar o conflito como uma oportunidade para testar o seu armamento, ganhar experiência de combate e melhorar as suas capacidades militares, especialmente no que diz respeito ao uso de drones. Este aprofundamento da aliança militar entre Moscovo e Pyongyang representa uma nova e preocupante dimensão na guerra, demonstrando como o conflito está a atrair atores de fora do continente europeu e a solidificar blocos geopolíticos.












