O governo de Nicolás Maduro denunciou a manobra como uma "provocação militar" coordenada pela CIA para "provocar uma guerra nas Caraíbas", ao mesmo tempo que o Brasil se ofereceu para mediar o conflito. O USS Gravely, um navio lançador de mísseis, chegou ao arquipélago para exercícios militares conjuntos, no âmbito de uma operação antidroga norte-americana na região. O governo venezuelano reagiu de imediato, afirmando ter “capturado um grupo de mercenários com instruções diretas da agência de informação americana, a CIA”, e acusando Washington de preparar uma “operação de ‘falsa bandeira’”. O presidente Donald Trump já tinha reconhecido a autorização de operações clandestinas da CIA na Venezuela. Neste clima de alta tensão, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs-se como mediador.
Após uma reunião com Donald Trump na Malásia, o ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro, Mauro Vieira, anunciou a oferta: “O Presidente Lula levantou a questão e afirmou que a América Latina e a América do Sul, onde estamos localizados, é uma região de paz.
E ofereceu-se para ser um contacto, um interlocutor, como já foi no passado com a Venezuela, para procurar soluções mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países”.
A iniciativa surge enquanto o presidente Maduro pediu ao Tribunal Supremo a revogação da nacionalidade do líder da oposição, Leopoldo López, por este ter apelado a uma intervenção militar dos EUA.












