O encontro, confirmado por Pequim, ocorre num contexto de disputas sobre tarifas, tecnologia e segurança regional, sendo o primeiro entre os dois líderes desde o regresso de Trump à Casa Branca.
A reunião, agendada para quinta-feira à margem do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) em Gyeongju, surge após um “acordo preliminar” ter sido alcançado em Kuala Lumpur para mitigar a guerra comercial.
As tensões recentes incluem novos controlos chineses à exportação de terras raras e ameaças de Washington de aplicar tarifas de 100% sobre produtos chineses.
Donald Trump manifestou otimismo, afirmando: “Espero que consigamos chegar a um acordo. Acredito que vai ser um bom acordo para ambos.
Isso seria realmente um excelente resultado”.
O presidente norte-americano admitiu a possibilidade de reduzir as tarifas sobre a China, caso Pequim colabore no combate ao tráfico de fentanil, uma das suas principais prioridades.
Outros temas em agenda incluem o futuro da aplicação TikTok nos EUA.
A questão sensível de Taiwan, contudo, foi desvalorizada por Trump, que declarou: “Não sei se vamos falar sobre Taiwan.
Talvez ele me pergunte, mas não há muito a dizer.
Taiwan é Taiwan”.
A cimeira é vista como um momento decisivo para a diplomacia asiática, com a China a retomar as compras de soja dos EUA como um gesto de boa vontade antes do encontro.














