A decisão, que implica a não substituição de uma brigada no flanco oriental, é vista como um reflexo da política de Washington de exigir maior responsabilidade europeia na defesa do continente. O exército dos Estados Unidos para a Europa e África esclareceu que a medida “não se trata de uma retirada norte-americana da Europa, nem de um sinal de redução do compromisso com a NATO e com o artigo 5”.

A 2.ª Brigada de Infantaria da 101ª Divisão Aerotransportada regressará à sua base no Kentucky sem ser substituída.

Esta ação está alinhada com o apelo do Presidente Trump para que os aliados da NATO “assumam a responsabilidade primária pela defesa convencional da Europa”.

A decisão ocorre num momento em que a Aliança Atlântica tem vindo a reforçar a sua postura defensiva no flanco oriental, face a uma série de violações do espaço aéreo por parte da Rússia. O Ministério da Defesa da Roménia confirmou que a decisão implica a suspensão da rotação de uma brigada com unidades destacadas em vários países, incluindo a Roménia, mas garantiu que cerca de mil soldados norte-americanos permanecerão no seu território.

Por outro lado, a Polónia e a Lituânia afirmaram não ter recebido qualquer informação sobre uma redução de contingentes nos seus países.

Um responsável da NATO minimizou o ajustamento, afirmando que, mesmo com a redução, os EUA continuarão a manter na Europa “muito mais forças” do que antes da invasão russa da Ucrânia em 2022.