O anúncio reforça a postura militar de Moscovo num contexto de contínua tensão devido à guerra na Ucrânia.
Durante uma reunião com soldados, Vladimir Putin confirmou que o teste foi “um grande sucesso”. O ‘Poseidon’ é descrito como um projétil subaquático não tripulado, com cerca de 24 metros de comprimento, movido a energia nuclear e com capacidade para transportar uma ogiva nuclear. Putin destacou a sua velocidade e profundidade de deslocamento como “incomparáveis no mundo”, afirmando que “não existem métodos de interceção”.
O presidente russo acrescentou ainda que o poder do ‘Poseidon’ “supera significativamente o nosso míssil balístico intercontinental mais avançado, o ‘Sarmat’”.
Embora alguns meios de comunicação o tenham apelidado de “Arma do Apocalipse”, especialistas argumentam que um efeito semelhante poderia ser alcançado com mísseis intercontinentais já existentes. Este anúncio surge pouco depois da confirmação de outro teste bem-sucedido, o do míssil ‘Burevestnik’, consolidando a mensagem de modernização e poderio do arsenal estratégico russo.













