Os líderes acordaram em suspender novas tarifas e retomar o diálogo, com a China a comprometer-se a aumentar a compra de soja norte-americana e os EUA a aliviarem restrições.
Trump declarou que foram alcançados “grandes acordos comerciais”, enquanto Xi Jinping apelou à proteção conjunta do livre comércio.
Apesar deste desanuviamento, a questão de Taiwan continua a ser um ponto de fricção central. O exército chinês reafirmou que a reunificação com a ilha é uma “tendência imparável” e instou os EUA a abandonarem o apoio às aspirações de independência de Taipé. Em resposta, o presidente taiwanês, Lai Ching Te, rejeitou firmemente a proposta chinesa de “um país, dois sistemas”, afirmando que “só a força pode trazer uma paz verdadeira” e que o futuro da ilha “só pode ser decidido pelos seus 23 milhões de cidadãos”.
A competição económica também se manifesta noutras frentes.
O G7 anunciou a criação de uma “Aliança para a Produção de Minerais Críticos”, uma medida vista como uma tentativa de combater o domínio chinês sobre terras raras e outros materiais essenciais para as tecnologias modernas.
A China, por sua vez, continua a reforçar os seus laços diplomáticos, com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, a visitar Pequim dias após a cimeira Xi-Trump, sublinhando a “amizade sem limites” entre os dois países.














