A oposição apela ao fim da “brutalidade policial” e exige “justiça eleitoral”, defendendo que “na realidade, não houve eleições”. O partido Chadema foi excluído do processo eleitoral por se recusar a assinar o código eleitoral, que, segundo alega, não incluía as reformas exigidas.

O seu líder, Tundu Lissu, está detido e a ser julgado por traição.

A situação levou a uma condenação internacional, com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos a apelar às forças de segurança para que não recorram a uma força “desnecessária ou desproporcionada” e a garantirem investigações “rápidas, imparciais e eficazes” sobre a violência.

A Amnistia Internacional também reportou ter recebido informações sobre pelo menos 100 mortos nos últimos dois dias.

O governo impôs um recolher obrigatório e o exército patrulha as ruas, num clima de elevada tensão que ameaça a estabilidade do país da África Oriental.