O organismo reafirmou o seu compromisso com a integridade territorial do Sudão e rejeitou qualquer tentativa de estabelecer uma autoridade governamental paralela nas áreas controladas pelos paramilitares.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou a um cessar-fogo imediato e ao fim do cerco à cidade.

A Cruz Vermelha também denunciou a violência, confirmando a morte de cinco voluntários do Crescente Vermelho sudanês no estado do Kordofan do Norte. Pierre Krahenbuhl, diretor-geral do CICV, declarou que “atacar estes profissionais coloca em risco não só as suas vidas, mas também os próprios valores de humanidade e solidariedade”. A guerra civil, que começou em abril de 2023, já provocou dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados, no que a ONU descreve como uma das piores tragédias humanas em curso no mundo.

O conflito mergulhou o país numa crise sem precedentes, com a comunidade internacional a apelar a uma retoma urgente das negociações para alcançar um cessar-fogo duradouro.