A situação é agravada pela autorização do Pentágono para o envio de mísseis de longo alcance Tomahawk, uma decisão que aguarda a aprovação final do Presidente Donald Trump e que a Rússia já alertou poder escalar o conflito. Nas últimas semanas, a Rússia concentrou um contingente de cerca de 170.000 soldados na região de Donetsk, com o objetivo de cercar Pokrovsk, um nó logístico vital para as forças ucranianas. O Ministério da Defesa russo afirmou ter eliminado um grupo de forças especiais ucranianas que tentou aterrar de helicóptero perto da cidade, mas os serviços de informação de Kiev negaram a informação, garantindo que as suas operações de estabilização, comandadas por Kirilo Budánov, continuam. A Ucrânia enviou um helicóptero Black Hawk com forças especiais para reforçar a defesa, numa batalha que já é considerada uma das mais importantes de toda a guerra, com milhares de baixas de ambos os lados no último mês. Em paralelo à escalada no terreno, a tensão diplomática aumentou com a notícia de que o Pentágono autorizou o envio de mísseis Tomahawk para a Ucrânia, concluindo que a medida não afetaria as reservas militares dos EUA.
A decisão final cabe ao Presidente Trump, que se tem mostrado reticente.
Comentadores analisam a medida como uma forma de "pressionar Putin e dar a entender que as coisas podem complicar-se", embora outros acreditem que, tal como os mísseis Taurus, os Tomahawks "vão ficar indefinidamente no reino das promessas".
A Rússia já avisou que o fornecimento deste armamento poderia levar a uma escalada do conflito, colocando Trump e Putin em rota de colisão.











