Esta retórica surge num contexto de intensificação dos bombardeamentos israelitas no sul e leste do Líbano, que causaram várias mortes na última semana.
Netanyahu afirmou que "não permitiremos que o Líbano se torne uma nova frente contra nós", reiterando o alegado "direito à legítima defesa, tal como estipulado nos termos do cessar-fogo".
O primeiro-ministro observou que o Hezbollah, embora enfraquecido pela guerra de 2024, "está a ser constantemente atacado, mesmo nestes dias, mas também está a tentar armar-se e recuperar-se".
As declarações foram acompanhadas por ações militares concretas.
O exército israelita confirmou a morte de quatro membros da força de elite do Hezbollah, incluindo um alto funcionário, num ataque aéreo no sul do Líbano.
Os bombardeamentos israelitas intensificaram-se recentemente, causando 16 mortos na última semana de outubro.
Além disso, as tropas israelitas realizaram uma incursão terrestre, o que levou o Presidente libanês, Joseph Aoun, a ordenar pela primeira vez a intervenção do exército libanês contra futuras incursões.
O ministro da Defesa israelita acusou o Líbano de atrasar o desarmamento do Hezbollah, afirmando que a milícia está a "brincar com o fogo" e que, se Beirute não agir, Israel irá "intensificar" as suas operações militares. Apesar do cessar-fogo declarado em novembro de 2024, Israel nunca deixou de bombardear o sul do Líbano, onde mantém tropas em vários pontos.











