A comunidade internacional, incluindo a ONU e o Papa Leão XIV, condenou as atrocidades e apelou a uma intervenção urgente para travar o "sofrimento inaceitável" da população.

O Conselho de Segurança da ONU manifestou "profunda preocupação com a escalada de violência" e denunciou relatos de "atrocidades em grande escala" e possíveis execuções sumárias após a conquista da cidade-chave pelas RSF.

A situação humanitária é descrita como catastrófica, com as organizações de ajuda a não conseguirem dar resposta à emergência.

Os Médicos Sem Fronteiras relataram que "quem chega ao hospital está em condições desesperadoras".

O Papa Leão XIV descreveu as notícias como "trágicas" e renovou o seu apelo "às partes envolvidas para que cessem o fogo e abram urgentemente corredores humanitários".

O pontífice instou a comunidade internacional a "intervir com determinação e generosidade para oferecer assistência".

Numa cimeira de segurança no Bahrein, os ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Alemanha e Jordânia também condenaram as atrocidades e apelaram a uma trégua imediata. A guerra no Sudão já causou dezenas de milhares de mortes e forçou mais de 13 milhões de pessoas a fugir das suas casas, transformando o país numa das piores crises humanitárias da atualidade, frequentemente descrita como uma "guerra esquecida" pela comunidade internacional.