Estas operações, que já resultaram em dezenas de mortos, foram condenadas pela ONU como "execuções extrajudiciais" e violações do direito internacional.
O secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou mais um ataque contra uma embarcação operada por uma "Organização Terrorista Designada", que resultou na morte de três "narcoterroristas" em águas internacionais.
Este foi o 16.º ataque desde o início da campanha militar do Comando Sul, que já provocou 61 mortos.
Hegseth declarou que os narcotraficantes "estão a introduzir drogas" nos EUA para "envenenar os americanos" e que o Departamento de Defesa irá tratá-los "EXATAMENTE como tratamos a Al-Qaeda". A administração Trump argumenta que a Resolução dos Poderes de Guerra de 1973, que exige aprovação do Congresso para ações militares prolongadas, não se aplica a estes ataques.
A ONU reagiu duramente, com o Alto Comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, a afirmar que os ataques são "inaceitáveis" e devem cessar. Türk sublinhou que o combate ao tráfico de drogas é uma questão de aplicação da lei, regida por limites rigorosos ao uso da força letal, e que, com base na informação disponível, os indivíduos nos barcos "não pareciam representar uma ameaça iminente à vida". A Venezuela, cuja costa tem sido patrulhada de perto pelas forças norte-americanas, saudou a condenação da ONU, acusando os EUA de "escalada belicista e agressões injustificadas".











