Em resposta, o Conselho da Europa propôs um "novo pacto democrático" para proteger as democracias, enquanto países da linha da frente, como a Lituânia, reforçam as suas fronteiras.
Na última semana, a Força Aérea polaca intercetou pela terceira vez uma aeronave russa Ilyushin Il-20 sobre o mar Báltico.
O avião voava sem plano de voo e com o 'transponder' desligado, representando um risco para a aviação civil.
Estes incidentes confirmam o "aumento da atividade de aeronaves russas na região". Paralelamente, a presença de drones não identificados forçou a suspensão de operações em aeroportos europeus, como o de Berlim-Brandenburg, que esteve encerrado por quase duas horas, e levou a novos alertas sobre bases militares na Bélgica. A Lituânia encerrou a sua fronteira com a Bielorrússia, deixando cerca de 2.000 camiões retidos e causando prejuízos estimados em 18 milhões de euros por mês.
O vice-presidente da associação de transportadoras lituanas afirmou: "Fomos feitos reféns".
Perante este cenário, o secretário-geral do Conselho da Europa, Alain Berset, alertou para o perigo de uma "militarização sem democratização" e propôs um "novo pacto democrático" para combater a desinformação e as ingerências estrangeiras, consideradas ameaças à estabilidade europeia. Berset defendeu o desenvolvimento de "instrumentos legítimos para combater as ingerências estrangeiras" e a criação de uma nova convenção sobre o tema, sublinhando a urgência demonstrada por países como a Moldova.











