No entanto, após análise forense, as autoridades israelitas concluíram que os corpos não pertenciam a nenhum dos reféns raptados a 7 de outubro de 2023. Israel tinha sido previamente notificado de que a identidade dos restos mortais era incerta. Esta situação ocorreu no contexto de uma troca contínua de corpos, na qual Israel devolveu 225 cadáveres de cidadãos de Gaza, muitos com alegados sinais de abuso. O Hamas acusa Israel de bloquear a entrada de material para testes de ADN, impossibilitando a identificação de corpos no enclave. Simultaneamente, Israel acusa o Hamas de violar o cessar-fogo, enquanto fontes de Gaza denunciam que o exército israelita continua a realizar ataques em várias zonas do enclave. O Hamas reiterou a sua intenção de ultrapassar a "linha amarela", o perímetro sob controlo militar israelita que ocupa 53% de Gaza, para recuperar cadáveres.

A situação humanitária dos palestinianos deslocados é extrema, com milhares a viverem em abrigos improvisados com acesso limitado a comida, água e cuidados médicos.

A retórica também se intensificou, com o Ministro da Segurança de Israel a defender a pena de morte para presos palestinianos.