Enquanto Kiev e Chisinau recebem sinais positivos para a abertura de todos os capítulos de negociação, Tbilisi é advertida por um "grave retrocesso democrático". A Comissão Europeia manifestou a intenção de trabalhar para que o Conselho da UE “possa avançar com a abertura de todos os grupos [de capítulos] ainda este ano” para a Ucrânia e a Moldova. A comissária para o Alargamento, Marta Kos, elogiou a Ucrânia por demonstrar “o seu compromisso com o caminho para a adesão à UE, avançando com reformas fundamentais” no meio da guerra, e destacou que a Moldova progrediu “com uma velocidade acelerada”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou o relatório da Comissão como um “sinal muito positivo”, afirmando que o seu país “está pronto para avançar”.

Num apelo direto, Zelensky pediu ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, para não bloquear o processo de adesão.

A cimeira do alargamento, organizada pela Euronews, reuniu os líderes destes países candidatos para debater o futuro da integração.

Em forte contraste, a Comissão Europeia considera a Geórgia “um país candidato apenas no nome”. O relatório assinala que, desde a suspensão do processo de adesão em 2024, a situação no país “deteriorou-se acentuadamente, com um grave retrocesso democrático marcado por uma rápida erosão do Estado de direito”.

Bruxelas exige que as autoridades georgianas revertam urgentemente este curso e demonstrem um “compromisso firme” para regressar ao caminho da adesão à UE.