Em paralelo, a China reforça a sua aliança com a Rússia, descrevendo-a como uma "escolha estratégica" para um mundo multipolar.
O Secretário da Guerra dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a flexibilidade das forças norte-americanas na Coreia (USFK) “para responder a contingências regionais é algo que devemos definitivamente considerar”.
As suas declarações, proferidas em Seul, referem-se a potenciais conflitos com a China relacionados com a questão de Taiwan ou disputas no Mar da China Meridional.
Esta postura insere-se na estratégia da administração Trump de reforçar alianças no Indo-Pacífico para conter a influência chinesa.
A questão de Taiwan permanece um ponto de alta tensão. O primeiro-ministro da ilha, Cho Jung-tai, reagiu a declarações de Donald Trump, afirmando que nenhum país “tem o direito ou a legitimidade para dizer que pode atacar Taiwan”.
Apesar da retórica militar, os canais diplomáticos permanecem ativos, com um encontro recente entre Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul, onde ambos sublinharam o compromisso com a estabilidade, e com a reativação de uma linha de comunicação militar direta para evitar incidentes.
No entanto, a China continua a consolidar as suas alianças estratégicas.
Num encontro com o primeiro-ministro russo, o Presidente Xi Jinping descreveu a relação com Moscovo como uma “escolha estratégica”, afirmando que esta “tem avançado com determinação, apesar de um ambiente externo turbulento”, posicionando a parceria como um contrapeso à influência ocidental.











