Este ato de força sublinha a contínua instabilidade na península e a postura desafiadora de Pyongyang perante a aliança Seul-Washington. De acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS), Pyongyang lançou cerca de dez projéteis a partir de um sistema de lançamento múltiplo de foguetes. O teste ocorreu precisamente no momento em que o secretário norte-americano aterrou na Base Aérea de Osan, a sul de Seul, e menos de uma hora antes de Hegseth visitar a zona desmilitarizada (DMZ) com o seu homólogo sul-coreano, Ahn Gyu-back.
As autoridades sul-coreanas confirmaram que este foi o segundo lançamento do género em poucos dias, após um teste semelhante ter ocorrido durante a cimeira entre os presidentes da Coreia do Sul e da China. Embora este tipo de teste de artilharia não viole as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, os militares sul-coreanos destacaram que os foguetes lançados tinham capacidade para atingir a capital, Seul. O JCS afirmou que as forças aliadas estão a “monitorizar de perto as diversas atividades da Coreia do Norte, sob uma firme postura de defesa conjunta” e prontas para “responder com força a qualquer ameaça”. A visita de Hegseth destinou-se à 57.ª Reunião Consultiva de Segurança, o principal fórum anual de defesa entre Washington e Seul, onde se discutem a coordenação militar face a Pyongyang e a cooperação em tecnologias avançadas, como a posse de submarinos de propulsão nuclear pela Coreia do Sul.











