Estes incidentes, que ocorrem apesar de um cessar-fogo em vigor, mantêm a região em alerta máximo, enquanto o grupo xiita recorre a novos métodos para contornar sanções financeiras. As Forças de Defesa de Israel (FDI) assumiram a autoria de dois ataques no sul do Líbano, um na região de Doueir e outro na cidade de Aita al-Shaab. Segundo um comunicado militar, um dos ataques visou e matou Muhammad Ali Hadid, um comandante da Força Radwan, a unidade de elite do Hezbollah. Israel acusa-o de ter perpetrado “inúmeros ataques” e de continuar a “reconstruir a infraestrutura terrorista do Hezbollah”.
O segundo ataque matou um indivíduo que, segundo as FDI, estaria a “recolher informações” sobre as suas tropas.
Estes bombardeamentos ocorrem apesar do cessar-fogo estabelecido em novembro de 2024, com Israel a justificar as suas ações como respostas à presença de membros do Hezbollah, o que considera uma violação da trégua. Em paralelo, uma investigação revelou que organizações de caridade associadas ao Hezbollah, alvo de sanções internacionais, estão a utilizar plataformas de pagamentos digitais libanesas, como a Whish Money e a OMT, para angariar fundos. Os donativos são canalizados para carteiras digitais em nome de indivíduos privados, dificultando o rastreamento e permitindo ao grupo continuar a financiar a sua vasta rede de serviços sociais, que é uma das bases da sua influência no Líbano.











