A líder da oposição venezuelana e laureada com o Prémio Nobel da Paz de 2025, Maria Corina Machado, apoiou a estratégia norte-americana, afirmando que "Maduro começou esta guerra e o Presidente Trump está a terminá-la".
Desde 1 de setembro, as operações marítimas dos EUA resultaram na morte de pelo menos 66 pessoas em cerca de 20 barcos. O Presidente Trump justificou estas ações como uma forma de salvar vidas norte-americanas vítimas do narcotráfico e declarou que as embarcações não são apenas venezuelanas, mas também de "outros" países não especificados.
"Estamos a rebentar com cartéis terroristas e estamos a rebentar com barcos ligados ao regime de [Nicolás] Maduro na Venezuela e a outros", afirmou Trump.
Esta ofensiva militar surge num contexto de notícias sobre a ponderação de ataques em território mexicano e venezuelano. A líder da oposição, Maria Corina Machado, descreveu a estratégia de Trump como "absolutamente correta", argumentando que "Nicolás Maduro não é um chefe de Estado legítimo; é o chefe desta estrutura narcoterrorista que trava uma guerra contra o povo venezuelano". Em resposta à crescente pressão interna e externa, o Presidente Maduro ordenou uma reestruturação no seu partido, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), reduzindo o número de vice-presidências e criando novas estruturas de base para a "defesa da pátria".
A situação tem gerado condenações de várias organizações internacionais, incluindo do alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que considerou os ataques "inaceitáveis".











