A sua vitória, assente numa agenda progressista, gerou reações intensas, desde celebrações populares a acusações de "comunismo" por parte da Casa Branca.
Mamdani, o primeiro muçulmano e o autarca mais jovem em quase um século a liderar a cidade, derrotou o ex-governador Andrew Cuomo e o republicano Curtis Sliwa.
A sua campanha focou-se em propostas como o congelamento de rendas por quatro anos, educação universal gratuita até aos cinco anos, aumento do salário mínimo para 30 dólares por hora até 2030, e a criação de supermercados municipais de baixo custo. Para financiar estas medidas, propõe um aumento de impostos sobre as empresas e sobre rendimentos superiores a um milhão de dólares anuais.
A vitória foi recebida com celebrações nas ruas, especialmente no Queens.
No seu discurso, Mamdani prometeu acabar com a "cultura de corrupção que permitiu a bilionários como Trump evitar impostos" e afirmou que "Nova Iorque continuará a ser uma cidade de imigrantes". O Presidente Trump reagiu de imediato, afirmando que os EUA terão de escolher "entre o comunismo e o bom senso" e ameaçou boicotar a cidade, considerando que "o ISIS está abertamente a apoiar e a declarar a vitória do jihadista Mamdani", uma alegação que foi desmentida como falsa. Analistas consideram que a eleição de Mamdani é um sinal da polarização da sociedade americana e que a sua agenda irá reconfigurar o poder urbano, transformando a capital financeira num "laboratório da sua própria contestação".
Para gerir a transição, Mamdani escolheu uma equipa veterana, incluindo figuras das administrações anteriores, numa tentativa de aliar a sua agenda radical a uma governação pragmática.











