Líderes europeus como António Costa, presidente do Conselho Europeu, e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, expressaram esperança no sucesso de um "encontro crucial".

No entanto, a conferência enfrenta o desafio do negacionismo climático e da guerra na Ucrânia, que desviaram as prioridades de muitos países.

O Brasil, anfitrião do evento, enfrenta um dilema interno.

Enquanto o Presidente Lula da Silva pretende apresentar o país como um líder na agenda climática, graças ao combate à desflorestação, a sua administração autorizou a prospeção de petróleo perto da foz do Amazonas, uma decisão criticada por organizações não-governamentais. Lula da Silva recusou assumir o papel de "líder ambiental", afirmando que seria "incoerente" impedir a exploração petrolífera.

Em paralelo, líderes indígenas exigem respeito, reconhecimento territorial e "participação real" nas decisões da COP30, alertando que "não se pode falar de soluções sem partir do respeito à diversidade indígena".