A Polónia e a Roménia estão a instalar o sistema americano "Merops", uma arma defensiva concebida para identificar e neutralizar drones.
Segundo fontes da Aliança Atlântica, este sistema utiliza inteligência artificial para navegar mesmo quando as comunicações estão bloqueadas e é consideravelmente mais barato do que mobilizar caças F-35.
A necessidade desta tecnologia tornou-se premente após cerca de 20 drones russos terem entrado no espaço aéreo polaco em setembro, expondo vulnerabilidades. A Bélgica também registou incursões perto de bases militares e aeroportos, o que levou ao encerramento temporário do espaço aéreo em Bruxelas e Liège.
Os serviços secretos belgas apontam para a Rússia como provável responsável, considerando que a ameaça é "séria".
O ministro da Defesa belga, Theo Francken, indicou que os sobrevoos podem ser tentativas de espionagem por parte de Moscovo, embora tenha admitido não possuir "informações concretas".
A situação ocorre num momento em que a Bélgica debate a utilização de fundos russos congelados para apoiar a Ucrânia. Em paralelo, os EUA anunciaram uma redução da sua presença militar na Roménia, uma medida que o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, desvalorizou, afirmando que "esses ajustamentos acontecem constantemente" e que a presença norte-americana na Europa continua a ser mais forte do que antes de 2022.











