Desde o início da trégua, em outubro, já se registaram 366 mortos e 938 feridos em Gaza.

A organização Médicos Sem Fronteiras denunciou que cerca de 900 pessoas morreram enquanto aguardavam evacuação médica.

Simultaneamente, a tensão aumentou na fronteira com o Líbano.

O porta-voz do exército israelita, Avichay Adraee, emitiu uma "mensagem urgente" em árabe, apelando à evacuação de áreas nas aldeias de Jbaa e Mahrouna, pois as forças israelitas iriam "atacar em breve infraestruturas terroristas do Hezbollah". Este anúncio surge um dia após as primeiras conversações diretas em mais de 40 anos entre responsáveis civis libaneses e israelitas, que o primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, frisou não constituírem negociações "políticas" de paz. Israel também acusou uma unidade do Hezbollah de ter assassinado quatro figuras libanesas que ameaçavam expor o seu alegado envolvimento no armazenamento de nitrato de amónio que causou a explosão no porto de Beirute.