As medidas foram acompanhadas por declarações contundentes do Presidente contra imigrantes, nomeadamente da Somália.
O Departamento de Segurança Interna anunciou a suspensão de todos os pedidos de 'green cards' e de naturalização para cidadãos de 19 nações consideradas de alto risco. A lista inclui os 12 países já abrangidos por uma proibição de entrada desde junho, como Afeganistão, Irão, Somália e Iémen, e adiciona outros sete, entre os quais Burundi, Cuba e Venezuela.
A medida surge dias após um ataque em Washington atribuído a um cidadão afegão.
O Presidente Donald Trump proferiu declarações violentas, referindo-se aos imigrantes somalis como "lixo" e afirmando: "Não os queremos no nosso país".
A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, recomendou a Trump "uma proibição total de entrada dos cidadãos de cada país maldito que inundou a nação com assassinos, sanguessugas e viciados em assistência social". Em paralelo, oito juízes de imigração em Nova Iorque foram demitidos pelo Departamento de Justiça. Este endurecimento da política migratória estende-se aos planos para o Mundial de 2026, com a Casa Branca a admitir a possibilidade de operações do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) dentro e fora dos estádios para deter imigrantes. Andrew Giuliani, diretor da 'task force' para o evento, afirmou que Trump "não descarta nada" para "melhorar a segurança dos cidadãos americanos".














