Por seu lado, Xi Jinping garantiu que a China tenciona cooperar com França para "eliminar qualquer interferência" e tornar a parceria estratégica "mais estável".

A visita tem um forte pendor económico, com Macron acompanhado por 35 líderes de grandes grupos empresariais. O objetivo é reequilibrar uma relação comercial marcada por um enorme défice em desfavor da União Europeia, que ascende a mais de 300 mil milhões de euros. Paris apoia a estratégia da Comissão Europeia de aumentar as tarifas sobre as importações de carros elétricos chineses e pretende pressionar Pequim a investir mais em França.

A questão da Ucrânia é central, com o Eliseu a manter a "expectativa constante" de que a China "use a sua influência junto da Rússia para levá-la a cessar a guerra".

A Europa acusa Pequim de fornecer componentes militares a Moscovo, alimentando a máquina de guerra russa.