A investigação centra-se no alegado favorecimento de uma candidatura a um projeto financiado pela UE para a formação de jovens diplomatas, a Academia Diplomática da União Europeia.
Segundo a Procuradoria Europeia, suspeita-se que um dos candidatos teve acesso a informação confidencial, o que comprometeu a concorrência justa do processo.
Além de Mogherini, foram também detidos e indiciados o diplomata italiano Stefano Sannino, antigo secretário-geral do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), e um outro funcionário do Colégio da Europa.
As buscas decorreram em vários edifícios da prestigiada instituição académica e nas instalações do SEAE em Bruxelas.
A vice-presidente da Comissão Europeia, Roxana Mînzatu, afirmou à Euronews estar "absolutamente chocada" com a notícia, sublinhando que a confiança na UE "tem de ser defendida".
Os três suspeitos foram libertados por não se considerar existir perigo de fuga.














