A agenda inclui a avaliação das relações bilaterais e a assinatura de acordos comerciais, com a Índia a manifestar interesse em aumentar as exportações de produtos farmacêuticos e agrícolas.

A cooperação energética é um dos temas centrais, dado que a Índia continuou a comprar petróleo russo a preços favoráveis, apesar das pressões ocidentais.

A defesa é outra área-chave, com Nova Deli a pressionar por uma entrega mais rápida de sistemas de mísseis S-400 e pela modernização de caças Su-30MKI de fabrico russo.

A Índia, embora tenha diversificado as suas aquisições militares, continua a ter a Rússia como o seu maior fornecedor.

Narendra Modi tem evitado condenar a invasão da Ucrânia, defendendo uma solução pacífica, e poderá tentar, nos bastidores, incitar Putin a "acomodar algumas preocupações ucranianas e europeias para que se concretize uma cessação das hostilidades", segundo analistas.

A cimeira demonstra a importância que a Índia atribui à sua relação com a Rússia, equilibrando-a com a sua crescente proximidade com os Estados Unidos.