A União Europeia já saudou o acordo, apelando a um “cessar-fogo efetivo e urgente”.
A cerimónia de assinatura, que ocorreu nos Estados Unidos, foi apresentada por Donald Trump como um grande sucesso da sua diplomacia pacificadora. “Hoje, estamos a triunfar onde tantos outros falharam e esta tornou-se a oitava guerra que terminamos em menos de um ano”, declarou Trump, referindo-se a um conflito que, segundo ele, durou 30 anos e custou mais de dez milhões de vidas.
O acordo foi mediado pela administração norte-americana, que tem vindo a promover ativamente a resolução de vários conflitos internacionais.
O pacto surge num momento em que a violência persistia no leste da RDCongo, uma região rica em recursos naturais, onde o grupo armado M23, alegadamente apoiado pelo Ruanda, continuava em confronto com o exército congolês.
A assinatura do acordo foi qualificada por Trump como um “milagre”.
Em Bruxelas, a diplomacia da União Europeia reagiu positivamente, saudando o entendimento e pedindo que as partes implementem um cessar-fogo imediato e duradouro no terreno.
A estabilização da região dos Grandes Lagos é vista como crucial para a segurança de todo o continente africano. A visita do Papa Leão XIV à Turquia e ao Líbano, também esta semana, foi vista por alguns observadores como um esforço paralelo da diplomacia da Santa Sé para promover a paz em regiões de conflito.














