O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que se deslocou a Londres e Bruxelas para reunir com líderes como Keir Starmer, Emmanuel Macron, Friedrich Merz, António Costa e Ursula von der Leyen, procura consolidar uma frente unida com os aliados europeus.
Estes, por sua vez, lamentam a sua exclusão do processo negocial. Donald Trump expressou a sua desilusão, afirmando estar "um pouco desapontado por o presidente Zelensky ainda não ter lido a proposta" americana.
A Rússia, através de Vladimir Putin, indicou que, embora o plano tenha sido revisto, ainda existem pontos de discórdia, afirmando que "ou libertamos os territórios através da ação militar, ou as tropas ucranianas retiram-se".
Um alto responsável ucraniano confirmou que a questão territorial "mantém-se e é a questão mais problemática".
Analistas europeus, como Diana Soller, consideram que a Europa está a ser colocada numa posição de fragilidade, com Zelensky a arriscar-se a ser "o último herói do Ocidente".
A desconfiança em relação às intenções dos EUA é partilhada por líderes europeus, que temem que Washington possa "trair" a Ucrânia.
No terreno, os ataques russos não abrandam, visando infraestruturas críticas como a barragem de Pecheneg, em Kharkiv, e a região de Sumy, numa estratégia que analistas consideram ser uma forma de pressionar Kiev durante as negociações.













