A União Europeia, através do Presidente do Conselho Europeu, António Costa, e da chefe da diplomacia, exortou ao diálogo e à reconciliação, reconhecendo a "oportunidade histórica" mas admitindo que "os desafios permanecem".
A UE reafirmou o seu apoio a um "processo pacífico liderado pelos sírios e centrado na justiça, na reconciliação e nos direitos de todos os sírios".
O novo governo interino tem procurado normalizar as relações internacionais, o que resultou no levantamento de sanções por parte de países como o Canadá, que removeu a Síria da sua lista de estados patrocinadores do terrorismo.
Este movimento segue decisões semelhantes dos EUA e do Reino Unido.
No entanto, o país continua marcado por tensões internas, incluindo episódios de violência sectária envolvendo minorias alauitas e drusas, e ataques de Israel, que justifica as suas ações com a instabilidade na região.
A situação humanitária permanece crítica.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reportou que mais de três milhões de sírios, entre refugiados e deslocados internos, regressaram às suas áreas de origem desde a queda do regime.
Filippo Grandi, o alto comissário, apelou a um maior apoio internacional para manter esta tendência, afirmando: "Os sírios estão prontos para reconstruir — a questão é se o mundo está pronto para ajudá-los a fazê-lo".
A organização enfrenta, contudo, uma grave falta de financiamento, o que compromete a assistência a milhões que ainda vivem abaixo do limiar da pobreza nos países vizinhos.













