Os aparelhos voadores, que segundo as autoridades lituanas transportam contrabando de tabaco, são vistos como uma perturbação deliberada orquestrada por Minsk.
A primeira-ministra Inga Ruginiene defendeu a adoção das “medidas mais rigorosas” para proteger o país, enquanto o ministro da Administração Interna, Vladislavas Kondratovicius, sublinhou a necessidade de “coordenação mais próxima entre as instituições” para lidar com o problema. A decisão reflete o agravamento das tensões entre os dois países vizinhos, com a Lituânia, membro da NATO e da UE, a ser um dos mais vocais apoiantes da Ucrânia contra a agressão russa, da qual a Bielorrússia é um aliado próximo.
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, reagiu apelando ao diálogo, afirmando que “chegaremos sempre a um acordo com o povo lituano” e acusando Vílnius de politizar a situação. Lukashenko garantiu que os balões não representam uma ameaça para a aviação civil, mas a Lituânia mantém a sua posição de que se trata de uma ameaça à segurança, num contexto de crescente instabilidade na fronteira oriental da NATO.













