O secretário-geral lamentou o que considera ser uma complacência generalizada na Europa, afirmando: “Receio que muitos estejam silenciosamente complacentes.
Muitos não sentem a urgência.
E muitos acreditam que o tempo está do nosso lado. Não está.
A hora de agir é agora”.
Rutte defendeu um aumento urgente da despesa em defesa e da produção de armamento para dissuadir o Presidente russo, Vladimir Putin, alertando para o risco de um conflito “da mesma magnitude que os nossos avós e bisavós enfrentaram”.
Este alerta surge num contexto de crescente tensão, com a Rússia a rescindir acordos militares e a prosseguir a sua ofensiva na Ucrânia.
A posição de Rutte reflete uma mudança drástica na retórica da NATO, que agora encara a ameaça russa como iminente e existencial para a segurança do continente europeu. A urgência do seu apelo visa mobilizar os aliados para uma ação concreta e imediata, abandonando a perceção de que a guerra na Ucrânia é um conflito distante.














