A medida surge num contexto de pressão acrescida, com os EUA a proporem que estes ativos sejam investidos em projetos de reconstrução liderados por Washington.

No entanto, a iniciativa enfrenta a resistência da Bélgica, onde se encontra a maior parte dos fundos na instituição financeira Euroclear.

O primeiro-ministro belga, Bart de Wever, exige uma garantia coletiva dos restantes Estados-membros para cobrir os riscos de retaliação por parte do Kremlin, mostrando-se cético quanto à solução proposta.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, também criticou a ideia, afirmando que a votação em Bruxelas “causará danos irreparáveis” à UE.

Apesar dos obstáculos, o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, mostrou-se determinado em alcançar uma decisão na próxima cimeira, mesmo que esta tenha de se prolongar.