A escalada de violência, que já dura há seis dias, levou o primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, a dissolver o Parlamento e a convocar eleições antecipadas, justificando a decisão com a instabilidade política interna e a fragilidade do seu governo minoritário.
Os confrontos armados, que violam um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos em outubro, centram-se em áreas fronteiriças disputadas desde a era colonial francesa.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, que se tem vangloriado de ter resolvido o conflito, afirmou que pretende telefonar aos líderes de ambos os países para acertar o fim das hostilidades.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros tailandês confirmou que está a “coordenar a hora” para a chamada.
Em resposta à crise, a embaixada de Portugal em Banguecoque emitiu um alerta aos cidadãos portugueses, desaconselhando viagens às províncias fronteiriças de alto risco e recomendando que sigam as instruções das autoridades locais. A situação no terreno permanece volátil, com o campo de deslocados de Chong Kal, no Camboja, a registar um rápido afluxo de famílias, sobrelotando as instalações e aumentando as necessidades humanitárias.














