A ação foi classificada pelas autoridades australianas como um "ato de maldade, antissemitismo e terrorismo que atingiu o coração da nossa nação".
O ataque, perpetrado por dois atiradores na praia de Bondi, visou uma multidão que celebrava a primeira noite do Hanukkah.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, declarou que se tratou de "um ataque dirigido contra os judeus australianos".
A comunidade internacional, incluindo a União Europeia, o Reino Unido e Portugal, condenou veementemente a violência, expressando solidariedade.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou: “A Europa solidariza-se com a Austrália e as comunidades judaicas em todo o mundo.
Estamos unidos contra a violência, o antissemitismo e o ódio”.
Contudo, a reação de Israel foi marcada por críticas severas ao governo australiano.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusou Camberra de ter “lançado achas na fogueira do antissemitismo” com a sua política de reconhecimento de um Estado palestiniano. “Há três meses, escrevi ao primeiro-ministro australiano para lhe dizer que a sua política estava a atirar achas para a fogueira do antissemitismo”, disse Netanyahu.
Este sentimento foi partilhado pelo presidente israelita, Isaac Herzog, que denunciou uma “onda massiva de antissemitismo que assola a sociedade australiana”. O incidente destacou também um ato de bravura de Ahmed el Ahmed, um civil de 43 anos que desarmou um dos atiradores antes de ser ferido. Um dos suspeitos, Naveed Akram, de 24 anos, era já conhecido das autoridades, mas não era considerado uma ameaça iminente.
O ataque levou ao cancelamento das celebrações do Hanukkah em Moscovo.














