O presidente Volodymyr Zelensky confirmou a sua participação, afirmando que "é de vital importância que [a diplomacia] dê resultados".
O plano de paz de 20 pontos, proposto inicialmente pelos EUA, está a ser revisto após a Ucrânia e os seus aliados europeus o considerarem demasiado favorável a Moscovo. A nova versão, segundo o Financial Times, inclui uma proposta de adesão acelerada da Ucrânia à UE até 1 de janeiro de 2027. Uma das concessões mais significativas em discussão é a possibilidade de a Ucrânia renunciar formalmente à sua aspiração de aderir à NATO. Zelensky admitiu esta hipótese, mas sublinhou que tal só seria viável com garantias de segurança "do tipo artigo 5.º do Tratado da NATO" por parte dos Estados Unidos e de outros países do G7.
O presidente ucraniano expressou frustração por ainda não ter recebido "uma resposta oficial dos EUA" às últimas contrapropostas de Kiev.
Entretanto, no terreno, a Rússia continua a sua ofensiva, tendo lançado na última semana, segundo Zelensky, "mais de 1.500 drones suicidas, quase 900 bombas aéreas guiadas e 46 mísseis". As forças ucranianas, por sua vez, reivindicaram a reconquista de localidades na região de Kharkiv e ataques a uma refinaria e um depósito de combustível em território russo.














