Kiev acusou Moscovo de "violar cinicamente" o Direito Internacional do Mar.

No dia anterior, o navio Cenk T sofreu danos significativos e incendiou-se após um ataque russo no porto de Chornomorsk, em Odessa.

Estes ataques aconteceram pouco depois de Erdogan ter discutido com o presidente russo, Vladimir Putin, a possibilidade de um "cessar-fogo limitado, nas instalações energéticas e portos".

Erdogan reiterou que "o Mar Negro não deve ser visto como um local para ajuste de contas", sublinhando que tal situação "não beneficia ninguém".

A Turquia, membro da NATO, mantém uma posição diplomática delicada: apoia politicamente a Ucrânia e fornece-lhe armamento, mas preserva as relações com Moscovo, abstendo-se de impor sanções.

Na semana passada, o governo turco já tinha convocado os embaixadores da Ucrânia e da Rússia para expressar a sua preocupação com a "escalada muito acentuada dos ataques mútuos" na sua zona económica exclusiva.