O incidente, atribuído por Washington ao Estado Islâmico, gerou uma promessa de retaliação e revelou informações contraditórias sobre a identidade do agressor.
O ataque ocorreu no sábado, quando um atirador solitário emboscou uma delegação conjunta sírio-americana numa base militar.
O presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu prontamente, lamentando as mortes e prometendo uma retaliação séria.
"Nós vamos retaliar", declarou, atribuindo a autoria da "emboscada" ao Estado Islâmico (EI) e descrevendo a zona como "muito perigosa" e "não totalmente controlada" pelo governo de Damasco.
No entanto, as autoridades sírias apresentaram uma versão diferente.
O porta-voz do Ministério da Segurança Interna sírio, Nurredín al Baba, afirmou que o agressor, que também foi morto, era um membro das forças de segurança sírias que se teria "radicalizado". Segundo Al Baba, o atacante não tinha "qualquer cargo dentro da Segurança Interna" e uma avaliação recente já indicava que poderia ter "opiniões extremistas".
Após o atentado, as forças da coligação, apoiadas pelo exército sírio, detiveram pelo menos 11 membros das forças de segurança sírias para interrogatório e realizaram incursões em Palmira. O governo sírio condenou o que classificou como um "ataque terrorista", que também feriu dois membros das suas próprias forças.
O incidente representa uma escalada significativa, sendo o primeiro ataque do género desde que uma coligação islâmica, alinhada com Washington, assumiu o poder no país há um ano.














