Em resposta, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, anunciou o fortalecimento do sistema de vigilância e controlo do espaço aéreo do país. Padrino López denunciou uma "tentativa de intimidação" por parte dos EUA, referindo o sobrevoo de caças F-18 no espaço aéreo do Golfo da Venezuela, e afirmou que o país alcançou um "nível admirável de independência tecnológica" apesar do bloqueio económico.

Trump, numa conferência de imprensa, declarou: "E agora começamos por terra [os ataques]. E por terra é muito mais fácil".

Embora tenha depois matizado que os alvos não seriam "necessariamente na Venezuela", mas sim contra quem transporta drogas para os EUA, a ameaça foi interpretada como uma escalada na retórica.

A líder da oposição venezuelana e laureada com o Prémio Nobel da Paz, María Corina Machado, afirmou que a transição política no país "está a caminho" e que o regime de Maduro vive "os seus últimos dias", considerando o processo "irreversível" devido à combinação de mobilização interna e pressão internacional.

A apreensão de um petroleiro venezuelano por forças norte-americanas, classificada por Caracas como "roubo" e "agressão direta", contribuiu para o agravamento da crise diplomática.