O ataque eleva a tensão na região, enquanto prosseguem as discussões sobre o futuro do enclave palestiniano.

Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o ataque foi ordenado para "impedir novos ataques", alegando que Saad, chefe de operações das Brigadas Ezzeldin al-Qassam, estava a trabalhar na "reconstrução da organização terrorista" e a planear ataques contra Israel, em violação dos compromissos do cessar-fogo.

O ataque com drone atingiu o veículo em que Saad viajava, matando-o juntamente com outras pessoas.

O Hamas confirmou o ataque, acusando Israel de procurar "minar e sabotar" o acordo e exigindo que os mediadores internacionais tomem "medidas imediatas".

Noutro incidente, um oficial do aparelho de segurança interna do Hamas, Ahmad Zamzam, foi morto a tiro no centro da Faixa de Gaza, com as autoridades a deterem um suspeito.

Estes eventos ocorrem enquanto o Hamas reitera a sua posição sobre o desarmamento, uma questão central nas negociações de paz.

Khalil al-Hayya, um alto funcionário do Hamas, declarou que "a resistência e as suas armas são um direito legítimo" e estão "ligadas à criação de um Estado palestiniano", embora se mostre disposto a "estudar qualquer proposta que preserve esse direito". A postura contrasta com a de Israel, que reafirmou que "não há futuro para o Hamas na Faixa de Gaza, eles serão desarmados".